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O NME ouviu vários artistas sobre o fato de algumas bandas cobrarem dinheiro aos fãs por "meet and greets", ou seja, por oportunidades para conhecerem os seus músicos favoritos. 

Ben Johnston, do Biffy Clyro, considera esta prática "horrível. É ridículo. Te pagar para tocar, isso faz sentido. Agora, para conhecer alguém... O que são cinco minutos [do nosso tempo] para apertar a mão de uma uma pessoa? Sou contra isso, acho horrível". 

O White Lies também tem uma opinião forte sobre o assunto. "Se forem concursos para conhecer as bandas, tudo bem, mas pagar não concordamos. É parecido com a prostituição, não é? Uma ideia estúpida. Nestas coisas, ambas as partes devem estar de acordo. Caso contrário, é pouco produtivo". 

Para Jake Bugg (foto) os meet and greets pagos são "ridículos. Não pode pedir dinheiro a uma pessoa para lhe dizer olá. E se eles te encontram na rua e pedem para falar contigo? É muito ridículo". 

Já o Alt-J diz que faz meet and greets com os fãs, nos Estados Unidos, mas na sequência de concursos organizados por estações de rádio. Jamie Lidell responde que "depende do artista: se forem pouco conhecidos, não devem fazê-lo".  

Por último, Frank Turner afirma não querer criticar a forma como os outros escolhem fazer negócio. "Mas, pessoalmente, me sentiria mal por cobrar dinheiro para me conhecerem, como indivíduo. Quando não estou no palco tocando, sou como outra pessoa qualquer".

Recentemente, Rou Reynolds, dos britânicos Enter Shikari, reprovou o fato de, alegadamente, o Thirty Seconds To Mars se preparar para cobrar cerca de 660 euros aos fãs, para estes poderem passar algum tempo com os músicos antes e depois dos concertos de sua turnê nos Estados Unidos.

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