
A Pata de Elefante nasceu em 2002, na capital do Rio Grande do Sul, com Gabriel Guedes e Daniel Mossmann revezando-se entre guitarra e baixo, e Gustavo Telles na bateria. As boas melodias roqueiras que ajudaram a construir a fama do trio têm acento folk, bluesy e soul.
Seja como for, caracterizar a Pata como uma banda de rock instrumental é um tanto preguiçoso. Eles transcendem este rótulo e tocam em todos os cantos do país sem se prender a nichos. Já pisaram em palcos pop e eruditos, sempre muito bem recebidos. Com um show incendiário e marcante (um tapa nas orelhas, como o nome da banda já denuncia), do tipo de arregala olhos a cada tema, são presença assídua nos principais festivais independentes do país, sejam novatos ou velhuscos.
“Usamos uma estrutura da música pop, com referência dos anos 60 e 70, mas somos uma banda contemporânea. Não somos retrô. Ao mesmo tempo, acabamos por assumir um papel importante na divulgação da música instrumental, mostrando que não tem que ser algo elitista nem chato. Fazemos um som pro pessoal dançar, também, e isso quebra uma certa resistência com o instrumental”, Gustavo explicou em entrevista ao Jornal do Estado, de Curitiba.
O primeiro disco, auto-intitulado Pata de Elefante, chegou em 2004, pela Monstro Discos. E eles não pararam mais de viajar pelo Brasil – até agora, contabilizam mais de 500 apresentações. "Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha" (2008, Monstro Discos), a exemplo do CD de estréia, entrou para um sem número de listas de melhores lançamentos nacionais do ano – da Folha de S. Paulo ao site da MTV, passando pela blogosfera.
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