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MoMo – alcunha musical de Marcelo Frota – nasceu em 2006, depois que o músico mineiro, radicado no Rio, se juntou a amigos de infância para dar início ao bem-sucedido projeto, que já conta com dois discos na bagagem – A Estética do Rabisco (Dubas/Universal), lançado em 2006, e o independente Buscador, de 2008.

A música de MoMo incorpora a experiência vivida em Angola, durante a infância, nos Estados Unidos, na adolescência, e na Espanha, em 2005. Essa mistura levou influências variadas ao projeto, que vai desde a música francesa de Charles Aznavour, ao country de Willie Nelson, a compositores brasileiros menos visitados como Belchior e Sérgio Sampaio e aos mineiros do Clube da Esquina. Foi, inclusive, essa identificação musical com o Clube da Esquina que aproximou Marcelo Frota do compositor Ronaldo Bastos, que lançou o primeiro disco de MoMo, A Estética do Rabisco, pela Dubas/Universal. O disco surpreendeu pelo ineditismo e originalidade, e contou com boa repercussão na mídia brasileira e estrangeira. Entrou para a lista dos melhores discos do ano do respeitado crítico de música americano Peter Margasak, da revista Down Beat e do Chicago Reader, além de constar entre os melhores de 2007 segundo o jornal O Estado de São Paulo. MoMo também foi indicado como uma das revelações de 2007 pela revista francesa Muziq.
 
Em 2008, com o segundo disco, Buscador, o trabalho de MoMo foi mais uma vez acariciado pela crítica e seu nome despontou como nova promessa da música brasileira. Ganhou boas críticas nos principais jornais brasileiros - O Globo, O Estado de São Paulo, Correio Braziliense, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil. Foi ainda indicado ao Prêmio Quem de melhor cantor, ao lado de artistas consagrados como Gilberto Gil e Ney Matogrosso.
 
Em 2009, chegou a vez de encarar um novo desafio: a convite do World Music Festival de Chicago, a música de MoMo ganhou o mundo. Em formato de trio eletrizado, MoMo, no violão e guitarra, o baixista Caetano Malta e o baterista Bruno Braggion embarcaram rumo aos Estados Unidos, na primeira turnê estrangeira do projeto. O festival foi o ponto de partida. Foram 40 dias de estrada, percorrendo 12 estados americanos e tocando em casas de shows como o Nublu, em Nova York, e Schubas, em Chicago.

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