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Não somente do grunge viveu o rock alternativo americano do início da década de 1990. Alguns artistas surgiram fazendo um trabalho bem peculiar e ganhando a atenção da crítica e do público. Como a cantora e compositora Liz Phair. Canções bem elaboradas e ao mesmo tempo com produção simples e letras sobre relacionamentos e sexo dão o tom em Exile in Guyville (1993), o aclamado álbum de estreia da cantora, lançado pela Matador Records. Ela mostrou-se uma criativa compositora de canções pop, sendo comparada com a inglesa PJ Harvey, que também surgiu no começo dos anos 1990.

A originalidade musical de Liz Phair também predomina no segundo álbum, Whip-Smart (1994). Esse disco não teve o mesmo impacto de Exile in Guyville, mas confirmou o talento da moça como compositora e cantora.

Na segunda metade dos anos 90, ela pouco apareceu na mídia. Isso devido ao fato de não ter boas performances em palco e não manter uma carreira constante e, também, devido ao casamento. Em 1998, Phair lançou o seu terceiro álbum, o Whitechocolatespaceegg.

O álbum Liz Phair (2003), que saiu pela Capitol Records, não teve uma boa recepção pela crítica. A mudança de estilo, com canções mais acessíveis, foi interpretada como uma traição aos seus fãs. Assim mesmo, o disco foi bem-sucedido comercialmente.

Em 2005, Liz Phair lançou o seu quinto álbum de estúdio. Somebody's Miracle teve vendas fracas, sendo o último disco lançado pela cantora na Capitol. Em 2010 saiu o álbum Funstyle, lançado pelo selo Rocket Science Records. Depois de uma longa pausa, a cantora retornou em 2021 com Soberish.

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